Estudo publicado na revista “Diabetologia”
Os níveis de vitamina D3 séricos estão associados a um risco subsequente de desenvolvimento de diabetes tipo 1, sugere um estudo publicado na revista “Diabetologia”.
“Estudos anteriores já tinham proposto uma associação entre níveis deficientes de vitamina D e o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 1, mas este é o primeiro a encontrar uma relação dose-resposta”, referiu, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Cedric Garland.
Neste estudo, os investigadores da University of California, nos EUA, analisaram 1000 amostras de soro de indivíduos saudáveis que mais tarde vieram a desenvolver diabetes tipo 1 e 1000 amostras de indivíduos saudáveis. Através da comparação das concentrações séricas da forma de vitamina D predominantemente encontrada em circulação, a 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], os investigadores foram capazes de determinar a quantidade ótima para diminuir o risco dos indivíduos desenvolverem diabetes tipo 1.
O estudo apurou que a concentração sérica de 25(OH)D necessária para impedir metade dos casos de diabetes tipo 1 era de 50ng/ml. Os investigadores verificaram que não havia riscos associados a esta dose.
“Apesar de haver poucas condições que influenciam o metabolismo da vitamina D, para a maioria das pessoas são necessárias 4000 IU por dia de vitamina D3 para alcançar os efeitos desejados. O investigador sugere que as pessoas peçam aos profissionais de saúde para medir os níveis séricos de 25(OH)D antes de aumentar o consumo de vitamina D3.
Cedric Garland alerta para o facto de estes efeitos benéficos só ocorrerem a estas concentrações para a vitamina D3. Na opinião do investigador, não devem ser utilizadas formas alternativas de vitamina D e doses muito superiores, uma vez que a maioria dos benefícios da prevenção da doença ocorre em doses inferiores a 10.000 UI/dia."
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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