ECMOFOBIA, porque 14 picadelas por dia deixam qualquer um ecmofóbico...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UT Southwestern researchers uncover potential 'cure' for type 1 diabetes

Mais uma luzinha ao fundo do túnel...

UT Southwestern researchers uncover potential 'cure' for type 1 diabetes.

"Insulin treatment has been the gold standard for type 1 diabetes (insulin-dependent diabetes) in humans since its discovery in 1922. But even optimal regulation of type 1 diabetes with insulin alone cannot restore normal glucose tolerance. These new findings demonstrate that the elimination of glucagon action restores glucose tolerance to normal."

Glucogen could become insulin replacement for type 1 diabetes treatment.

"This means that there is some other mechanism than insulin that is working to let the sugar be absorbed into the cells for use as fuel."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

HypoMon

The HypoMon is a non-invasive alarm system that identifies sleep-time hypoglycaemia (hypos) in children and adolescents aged 10 and 25 with Type 1 diabetes. Developed by Australian company AIMEDICS, HypoMon provides a safer night’s sleep for young people with Type 1 diabetes.

Um aparelhinho destes dava-me tanto jeito... Mas é como tudo o resto - um dia, quem sabe...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A “Escola Inclusiva” do PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR

O conteúdo de uma das notícias de hoje, do Correio da Manhã (leia aqui), onde ficamos a saber que um pai de uma criança com diabetes tipo 1, teve que deixar de trabalhar para gerir a diabetes do filho, porque a escola “não tem funcionários com formação para acompanhar (o) Daniel e por isso não podem assumir a responsabilidade” do tratamento, faz-me pensar que vivo num país que sofre de esquizofrenia… Senão vejam (e passo a citar parte do PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR):

"Do ponto de vista educativo, Escola Para Todos ou Escola Inclusiva é aquela onde todos os alunos devem aprender juntos, independentemente das deficiências, dificuldades, diferenças ou necessidades específicas que apresentem.
A diversidade é encarada como um factor de enriquecimento e de desenvolvimento.
A inclusão desafia a mudança, estimula a flexibilidade das relações e a redistribuição dos recursos, com vista ao seu mais correcto aproveitamento, estimula o trabalho em equipa e o envolvimento de toda a escola, dos pais e encarregados de educação, da comunidade e dos diferentes serviços.
Uma Escola Inclusiva deverá adoptar práticas pedagógicas diferenciadas, centradas na cooperação, envolver todas as crianças, aceitar as diferenças e apoiar as aprendizagens, respondendo, assim, às necessidades individuais.
O Ministério da Educação define Necessidades Educativas Especiais (NEE) de carácter prolongado como as que decorrem de graves dificuldades no processo de aprendizagem e participação, resultantes da interacção entre factores ambientais (físicos, sociais e atitudinais) e limitações acentuadas ao nível do funcionamento em um ou mais dos seguintes domínios: sensorial (audição e visão), motor, cognitivo, fala, linguagem e comunicação, emocional e personalidade e saúde física.
As crianças e os jovens deverão ter a oportunidade de viver numa escola que seja um espaço diversificado de aprendizagem e de saúde para todas.
Em Saúde Escolar, consideram-se Necessidades de Saúde Especiais (NSE) as que resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem.
Nem todas as crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) têm Necessidades de Saúde Especiais (NSE), sendo a recíproca igualmente verdadeira.
A Equipa de Saúde Escolar é a interface entre a escola e os serviços de saúde. Por isso, sempre que se detecte uma criança ou um jovem com problemas de saúde física ou mental passíveis de afectar as suas aprendizagens, a saúde escolar deve designar um profissional da equipa para fazer o seu acompanhamento, conjuntamente com a educação, e mobilizar os recursos de saúde necessários para apoiar a sua inclusão escolar.
Este profissional da equipa de saúde escolar reúne e analisa toda a informação de saúde do aluno, quer ela provenha dos pais, dos professores, do médico assistente, ou de outros. Ao mesmo tempo, face às NSE do aluno, propõe as recomendações de saúde e as adaptações escolares, tendo em conta a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, na qual a funcionalidade de um indivíduo, num domínio específico, é uma interacção ou relação complexa entre a condição de saúde e os factores contextuais.
No contexto da intervenção de Saúde Escolar, as actividades de apoio à inclusão escolar de crianças com NSE deverão ser dirigidas para:
∙ Avaliar as situações de saúde, doença ou incapacidade, referenciadas pela escola e a eventual necessidade de encaminhamento;
∙ Elaborar o «Plano de Saúde Individual» (PSI) das crianças com NSE e propor a inclusão das recomendações de saúde no «Programa Educativo Individual» (PEI), cuja gestão compete a um docente de apoio de educação especial;
Gerir as situações de doença ou incapacidade, no espaço escolar, em estreita ligação com os pais/encarregados de educação e o médico de família/médico assistente da criança;
∙ Apoiar as equipas de intervenção precoce dos Jardins-de-infância, no acompanhamento de crianças com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento;
∙ Participar na equipa pluridisciplinar que elabora o Perfil de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde das crianças com NSE, de acordo com a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da OMS;
∙ Acompanhar a concretização do PEI e participar na sua avaliação.
Salienta-se, também, a importância de valorizar e dar prioridade à população jovem que frequenta os Centros de Formação Profissional e as Instituições de Apoio à Deficiência Física, Mental e Sensorial. É fundamental promover a elaboração de materiais de apoio especialmente adaptados às necessidades deste grupo, contribuindo para melhorar aí conhecimentos e comportamentos de saúde.
O apoio à inclusão escolar de crianças com NSE será complementado com orientações técnicas para as equipas de saúde escolar, a emitir pela Direcção-Geral da Saúde."
(Despacho n.º 12.045/2006 (2.ª série), Publicado no Diário da República n.º 110 de 7 de Junho)



Há aqui alguma incoerência, ou é impressão minha?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A propósito da pulseira de alerta médico

Há cerca de um mês, fui às compras com o meu menino e almoçámos no McDonald's (transgredir faz parte da vida e sabe tão bem!). Ao nosso lado sentou-se um senhor com duas meninas, que no fim da refeição reparou na pulseira do Pedro e perguntou-me porque a usava. No meio da atrapalhação (o miúdo usa aquilo há mais de 1 ano e nunca ninguém me perguntou nada), murmurei qualquer coisa acerca de ele não poder comer doces e não fui capaz de responder cabalmente ao homem... Passado um bocado nem queria acreditar na minha estupidez! Se me estiver a "ouvir" algures, apresento-lhe as minhas desculpas e esclareço que o Pedro usa a pulseira para que, numa situação anómala (como um acidente de automóvel, por exemplo) possa ser socorrido de forma apropriada. A ausência de células beta não é visível a olho nu e a equipa médica, por muito boa que seja, não adivinha que ele é diabético só de olhar para ele e como nesta doença uns poucos minutos podem fazer a diferença entre a vida e morte, a pulseira serve para lhe aumentar as hipóteses de sobrevivência. É tão importante quanto isso!
Já agora, esclareço também que o Pedro pode comer qualquer coisa, incluindo doces! A diabetes tipo 1 não é uma alergia alimentar. Pode, mas não deve, da mesma forma que nenhuma criança deveria. A diferença é que ele tem um motivo de peso para não dever... E pesa tanto...
Todas as crianças deveriam aprender a ter uma alimentação saudável e a guardar os doces e as batatas fritas para aqueles dias mágicos que guardamos para sempre no coração.