Uma equipa internacional de investigadores descobriu uma nova arma que pode ser utilizada no tratamento de doenças autoimunes como a diabetes tipo 1, artrite reumatoide, doença de Crohn e lúpus, sugere um estudo publicado na revista “Nature Reviews Immunology”.
Através do estudo da forma como o organismo reage aos pequenos parasitas que vivem nos intestinos, os investigadores do Institutes of Health, nos EUA e da -Universidade de Edinburgh, no Reino Unido , esperam conseguir combater de forma mais eficaz este tipo de doenças.
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De acordo com os investigadores, atualmente os parasitas ou os produtos deles resultantes poderão ser introduzidos no organismo para treinar os sistemas imunes comprometidos. Um estudo anterior levado a cabo pela mesma equipa de investigadores demonstrou que a introdução destes parasitas em ratinhos conduziu à produção de moléculas sinalizadoras, as quais aumentaram a proteção dos animais contra a diabetes tipo 1.
Este achado espelha o que de facto ocorre nos países em desenvolvimento onde esta infeção é endémica, mas em que a incidência da diabetes tipo 1 é extremamente baixa. “Há um conjunto crescente de evidências que apoiam a hipótese higienista que sugere que a diminuição da exposição aos microrganismos nos países industrializados poderá impedir o desenvolvimento de vias imunitárias reguladoras que de outro modo controlariam as respostas infamatórias nocivas”, explicou o investigador.
O resultado de todo este processo é assim o aumento da incidência de várias doenças associadas à inflamação. “No caso de conseguirmos identificar uma forma de aplicar os benefícios que os parasitas parecem proporcionar ao sistema imune, a questão levanta em torno da limpeza e do desenvolvimento das doenças inflamatórias deixaria de ser relevante”, conclui o investigador.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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